Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

View my complete profile


  • No comments. É isso que dá ter amizade com gente d...
  • Texto produzido no módulo infanto-juvenil da pós-g...
  • YellowMeu primeiro encontro com Maurice aconteceu ...
  • My Baby Just Cares For MeLiz Taylor is not his sty...
  • UMA VEZ DO LADO DE DENTRO DO CÉREBRO, DUVIDE DAS I...
  • Gente (será que ainda tem gente que entra aqui?),e...
  • Ontem foi a divulgação da oficina literária Escrev...
  • Livraria Nobel de São Caetano reúne escritoresO Nú...
  • "À meia-noite já voavam alto por uma praia de pedr...
  • Antes eu tentava explicar, mas não conseguia. Entã...



  • novembro 2005
  • dezembro 2005
  • janeiro 2006
  • fevereiro 2006
  • março 2006
  • abril 2006
  • maio 2006
  • junho 2006
  • julho 2006
  • agosto 2006
  • setembro 2006
  • outubro 2006
  • novembro 2006
  • dezembro 2006
  • janeiro 2007
  • fevereiro 2007
  • março 2007
  • abril 2007
  • maio 2007
  • junho 2007
  • julho 2007
  • agosto 2007
  • setembro 2007
  • outubro 2007
  • novembro 2007
  • dezembro 2007
  • janeiro 2008
  • fevereiro 2008
  • abril 2008
  • julho 2008
  • agosto 2008
  • setembro 2008
  • outubro 2008
  • novembro 2008
  • maio 2009
  • setembro 2009
  • outubro 2009
  • novembro 2009
  • fevereiro 2010
  • março 2010
  • abril 2010
  • maio 2010
  • junho 2010
  • outubro 2010
  • Current Posts



  • Liubliu
  • Gravataí Merengue
  • Cartas de Maracangalha
  • Brenda Walsh
  • Menina com uma Flor
  • Será que funciona?
  • Um blog como outro qualquer
    mais diferente





  • terça-feira, outubro 28, 2008

    Eu gosto assim, que graça tem aquelas magrelas? - ele disse, maliciosamente, no meio de um amasso no sofá. Um soco no olho seria pouco, pensou ela, enquanto tentava elaborar a colocação, ofendida. Uma joelhada lá. Não!, nada anularia o efeito daquela frase. Ele jurava que era elogio, paixão pura. Ela tinha certeza de que era uma gracinha para desestabilizar, devia ser um toque para manerar no queijo e vinho, afinal, que mulher aceitaria como elogio ser chamada de gordinha? Ele só conseguiu se explicar graças ao argumento de um outro da mesma espécie: Acha que eu estou mentindo? Clica no link do cara!... Bom, ela clicou no link do cara, e ele falava tudo o que ela queria ouvir. Inclusive mandou dizer: Tks, cara! Que graça tem mesmo aquelas magrelas?

    posted by Dedê Ranieri @ 6:22 PM |


    quinta-feira, outubro 16, 2008

    Em tudo a outra copiava.
    Num dia era o corte de cabelo que pedia igual. No outro a roupa, os sapatos. Até lentes de contato com cor juntou dinheiro para comprar, queria mesmo era ficar a cara da outra, e isso incluía os olhos. Sonhava com o dia em que alguém comentaria: são irmãs? siamesas?univitelinas decerto! A outra fingia não perceber, para não constranger aquela que queria ser a outra. No começo achou até graça. Uma fã. Era isso. Tinha uma fã. E quanto mais copiada, mais vaidosa ficava. Um dia as duas estavam na lanchonete quando a outra pediu um suco, que veio com um mosquitinho boiando. Diante do comentário "tem um mosquito boiando no meu suco", a que queria ser a outra espichou a cabeça e o dedo para o garçom, e com naturalidade registrou seu pedido: "pra mim igual, e não esqueça da mosquinha ...". A outra saiu de fininho e nunca mais atendeu telefonema, email, postal, pombo-correio. Quer dizer, das poucas tentativas que a que pensava ser a outra fez. Afinal, dizem por aí à boca pequena, que a que pensava ser a outra, agora tem certeza de que é, por isso não sentiu falta nenhuma. Da outra.

    posted by Dedê Ranieri @ 12:08 AM |


    terça-feira, outubro 07, 2008

    Diálogo Macabéico

    - Delícia de parmesão. Essas lasquinhas...

    - Meu tio Woerte prefere em cubinhos.

    posted by Dedê Ranieri @ 2:45 AM |


    quinta-feira, outubro 02, 2008

    A nostálgica

    Sou uma verdadeira afronta à arte milenar do feng-shui. Adoro guardar um bagulhinho. Mesmo sabendo que nunca vou usá-lo, ou no caso de precisar, que não vou encontrá-lo.

    Mas a questão é o apego.

    Ele até me presenteou com um livro do movimento Hare Krishna, para ver se me livra desse mal. Até agora o máximo que consegui, em termos de resultado, foi me desfazer, digamos, de dois ou três encartes de jornal que deram no semáforo.

    Ce la vie.

    posted by Dedê Ranieri @ 1:02 AM |