Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

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  • terça-feira, fevereiro 07, 2006


    (...) Alameda Franca. Segunda-feira, 6. Ela passa primeiro pela porta giratória vermelha do Ritz. Nesses últimos dias anda assim, decidida. Eles acompanham sem muita certeza. Definitivamente o bar era de descolados, e aquele visual pós-escritório chamou a atenção. Mas de certa forma, o grupinho yuppie completou o tom heterogêneo da casa. Acomodados na ala dos fumantes, pediram baby chandon, e iniciaram um diálogo interessante: do método mais adequado para sair do banheiro sem tocar em nada, ao business plan que deveria ser feito imediatamente sobre qualquer boa idéia que surgisse das suas cacholas. Brindaram às novas parcerias, aos encontros e desencontros, e pediram hamburgueres com raiz forte. Terminaram a noite, inevitavelmente, falando dos encontros e desencontros Dela, que ao pensar no descompasso de sua vida amorosa, tentou suicídio enchendo a boca de wasabi puro.

    ((There was a boy,

    A very strange, enchanted boy,

    They said he wandered very far, very far,

    Over lands and sea,

    A little shy And sad of eyes, But very wise was he.

    And then one day A magic day he passed my way

    And we spoke of many things

    Fulls and kings

    And this he said to me:

    "The greatest thing You ever learn

    It's just to love And belove in return". )) (E. A.)

    posted by Dedê Ranieri @ 12:53 AM |


    sexta-feira, fevereiro 03, 2006

    Fábrica de Textos, 02 de fevereiro
    Exercício 8, Fragmentos de Infância

    ...Quando terminei a coleção do Monteiro Lobato fiquei muito triste. Meu mundo estava praticamente arruinado sem a companhia de todos os meus personagens. Mesmo que lesse novamente, nunca mais teria aquele efeito. Tive então a idéia de procurar alguma coisa, que só poderia ser um livro, para curar essa depressão pós-término-de-livro-bom. De repente, descobri na estante uma capa bem engraçadinha, com um nome engraçadinho: "O Suor, de Jorge Amado". Alguém gritou: "ESSE NÃO, não é para criança!". Meus olhos brilharam ... Foi o primeiro passo para que eu descobrisse a literatura adulta, e me tornasse muito popular entre as amiguinhas de colégio, e impopular, na mesma medida, entre seus pais.

    posted by Dedê Ranieri @ 12:21 AM |




    Fábrica de Textos, 02 de fevereiro
    ""Querida Marcela,

    A viagem foi muito boa sim, obrigada. Estou aqui há uma semana, e não sei exatamente porque hoje me ocorreu uma lembrança. Lembra de quando a gente era criança e ficava intrigada com a tia Dina? Não exatamente com a tia Dina, mas com o fato de alguém se chamar simplesmente "Dina". Os nossos pais tratavam de mudar logo o assunto, como se houvesse um grande mistério, está lembrada? Então, como disse, não sei bem porque me ocorreu hoje tal lembrança, acredito, inclusive, que em nada vá mudar sua vida, mas fato é que há alguns anos, quando a família se reuniu para o ano-novo na praia, eu fiz uma coisa muito feia. Enquanto a tia Dina jogava black-jack eu abri sua bolsa e olhei os documentos. Marcela, a gente sempre teve razão! O nome dela é Geralda ...""

    posted by Dedê Ranieri @ 12:14 AM |


    quinta-feira, fevereiro 02, 2006

    Fábrica de Textos, 02 de fevereiro
    Remédio, canudo e praia

    Aninha olhava a mala em cima da cama. Parecia estar tudo ali, o indispensável para sobrevivência na praia: biquini, sundow gold 4, e o Retrato do Artista Quando Jovem. Mas Aninha não conseguia fechar a mala. Quase onze horas, ela esperava a buzina, e mesmo assim estava ali paralisada. Sem saber o que faltava, blefou. Jogou na mala um remédio sem caixa, e o canudo azul do diploma. Não teve tempo de pensar para o que seria útil, mas sentiu-se de certa forma aliviada. Na penteadeira colou um bilhete para si mesma, lembrando que na volta visitaria o médico para avaliar o possível transtorno-obsessivo-compulsivo, como a mãe vinha insistindo há tempos.

    posted by Dedê Ranieri @ 11:29 PM |