Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

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  • terça-feira, fevereiro 27, 2007

    Quatro paredes não me prendem
    Se essa cidade é uma maçã
    Vou passar os dentes nela

    (S. Porcaro e J. Bettes – versão: Jorge Salomão e Wally Salomão)

    posted by Dedê Ranieri @ 9:36 AM |


    quinta-feira, fevereiro 22, 2007

    Alice
    quando criança
    tinha um pé de goiaba no quintal

    Alice mudou de casa
    faz mais de dez anos
    no lugar do pé de goiaba
    vaga pra carros
    mas
    o inquilino nem sabe
    que um dia existiu a goiabeira

    Alice sentada na janela
    não tem pé de goiaba
    qualquer árvore pra subir
    Alice nem é mais criança
    mas queria ter uma árvore no quintal
    pra não ter que ficar sentada no beiral

    Alice sentada na janela
    falando ao telefone
    nem percebe que o tempo passou
    porque Alice faz tudo igual
    chora ri igual
    e mexe nos cabelos
    que nem quando tinha
    um pé de goiaba no quintal

    Alice só não conta
    sentada no beiral
    que o medo que tinha de criança
    de cair da goiabeira
    ainda hoje sente igual.

    posted by Dedê Ranieri @ 12:18 AM |


    sexta-feira, fevereiro 16, 2007

    A Máfia diverge, em prol da perpetuação da espécie

    Cada uma tem um tipo, apesar de jurarem de scarpins juntinhos que não existe um tipo em especial. A Thatha, por exemplo, considera pré-requisito ser alto (por motivos óbvios, pra quem conhece o metro e oitenta de mulher) e ter barba, que seja por fazer; houve um tempo em que adicionava a essa lista (acho que sem perceber, porque ela nega) uma respeitável cabeleira (não mullets, nunca!), época em que poderia ter sido facilmente apelidada de "a mina do Che Guevara" (roubei essa). Pra Gigi, moreno de olhos verdes, com bastante flexibilidade no quesito altura e zero de tolerância para os pêlos, principalmente nas costas a caminho do cóccix; enfim, são detalhes sórdidos que ela não gostaria de ver publicados. A Ana, coroas meio grisalhos, coisa que ainda não tenho uma opinião formada, já que outro dia ela falou de um "coroa de 36", o que me deixou arrasada, considerando que foi apenas dois dias depois que entrei pra casa dos trinta. A Rô curte um corpo perfeito, pra combinar com o dela naturalmente, aquilo tudo que Darwin já explicou na sua teoria sobre seleção natural etc. A JuJu tem um pouco da Ana com a Rô, e às vezes da Gigi ..., ou seja, totalmente a favor da diversidade, desde que não seja um japonês muito sensível ao som do Jota Quest. A Dani ainda não descobri, pra infelicidade dos candidatos que tentam me subornar regularmente. E eu ... juro de scarpin juntinho que não tenho um tipo especial, mas se tem uma coisa que acho das mais sedutoras, é um homem que sabe exatamente quando usar ponto-e-vírgula.

    posted by Dedê Ranieri @ 12:16 AM |


    terça-feira, fevereiro 13, 2007

    porque é bom
    ouvir
    das coisas
    que ainda
    não sei
    (do israelense
    que domina a cena)
    ou não consigo
    ver
    sozinha
    (minha pupila dilatada
    num domingo de quase sol)

    se cada momento
    me toca
    e não tenho
    uma escada
    pra alcançar o céu
    e pintar em letras
    garrafais
    que seja na forma de um poema
    um beijo na testa
    um cuidado especial nas suas
    prediletas em MP3

    que seja assim
    e que seja pra além do carnaval
    arlequim!

    posted by Dedê Ranieri @ 11:30 PM |


    domingo, fevereiro 11, 2007




    I want to thank you
    for giving me the best day of my life
    ...

    posted by Dedê Ranieri @ 2:25 PM |


    terça-feira, fevereiro 06, 2007

    Cadência perfeita

    Quando se beijaram pela primeira vez tocava uma música do Jota Quest. No segundo encontro, assim que ela entrou no carro, o Rogério Flausino começou a cantar no rádio (encontrar alguém ...). No terceiro combinaram um bar com banda, e a primeira música da noite foi Jota Quest. Ele, de olhos encharcados, teve a certeza de que aquilo era um sinal, e jurou amor eterno ao som de Amor Maior. No quarto encontro ela foi presenteada com o cd da banda, MTV ao Vivo. No quinto veio o DVD. (E em homenagem à indústria do software, ao grupo, e à amada, nenhuma das aquisições foi pirata!). No sexto, ingressos para um show de camarote no Espaço das Américas. No sétimo foram parar num karaokê na Liberdade, onde ele dedicou duas faixas do álbum Oxigênio para ela. No oitavo, Trovadores Urbanos na janela, só com hits da banda mineira. E foram tantas as surpresas personalizadas, até que lá pelo décimo ou décimo primeiro encontro, ele chegou antes do combinado, vibrando com uma camiseta autografada por toda a banda. Mas teve a ingrata surpresa de ver o Jota Quest, padrinho daquele enlace quase transcendental, trocado por um groove muito do desalinhado.

    ((Jullyete, J. Q. em sua homenagem!))

    posted by Dedê Ranieri @ 1:53 AM |




    Sempre é tempo

    de aprender a tocar violão

    ler um livro por mês
    perder quatro quilos até o carnaval
    entender o jogo do bicho.

    posted by Dedê Ranieri @ 12:16 AM |


    segunda-feira, fevereiro 05, 2007

    todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem.
    (isso é Teatro Mágico!)

    posted by Dedê Ranieri @ 4:36 PM |


    sexta-feira, fevereiro 02, 2007

    ...
    "... manhã de sol, meu iaiá meu ioiô ..." Essa menina não vai bem, diz a mãe enquanto o pai lê a coluna de gastronomia do Estadão. Agora deu para ouvir Wando. "... quando tão louca me beija na boca me ama no chão ...". Veja você, até canta junto de olho fechado. O pai comenta que o novo colunista tem nome familiar - Luiz Henrique Ligabue -, e menciona qualquer coisa sobre a infância na Freguesia do Ó. Era isso, os Ligabue eram da sua infância na Freguesia do Ó. A mulher que depois de se mudar para Higienópolis ignorava qualquer outro bairro que não contornasse a Praça Vilaboim, fingiu não ouvir. A moda é música eletrônica, ando bem informada. Minhas amigas levam as filhas em raves, essas festas, sabe? que o pessoal usa óculos escuros à noite. Pois digo que eu preferia nossa filha usando óculos escuros à noite que ouvindo Wando. O pai recorta do jornal a crítica sobre um famoso caldo de mocotó no ABC, e guarda no bolso. A mãe lembra que na infância compraram até uma Coleção Royal Philharmonic para crianças, um dinheirão. O pai não tira o olho das notícias, mas defende a menina, ao menos gosta de ler. Pois digo que prefiro nossa filha em casa lendo e ouvindo Wando, que usando óculos escuros por aí à noite. Lendo, e o que ela está lendo? Sexo, tortas e rock'n'roll, isso lá é coisa séria? Música brega, literatura marginal, sinceramente não sei aonde foi que eu errei. "...louca de amor, me chama de céu, oh oh oh oh oh ...!".

    posted by Dedê Ranieri @ 12:35 AM |