Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

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  • terça-feira, julho 25, 2006

    posted by Dedê Ranieri @ 1:48 AM |


    quarta-feira, julho 19, 2006

    "Mas ontem eu recebi um telegrama Era você de Aracaju ou do Alabama Dizendo negA sinta-se feliz Porque no mundo tem alguém que diz Que muito te ama que tanto te ama Que muito muito te ama que tanto te ama Por isso hoje eu acordei Com uma vontade danada de mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho e desejar bom dia De beijar o português da padaria (...)" Zeca B.

    posted by Dedê Ranieri @ 8:04 PM |


    segunda-feira, julho 10, 2006


    Ela faz cinema
    (Chico Buarque)
    Quando ela chora

    Não sei se é dos olhos para fora
    Não sei do que ri
    Eu não sei se ela agora
    Está fora de si
    Ou se é o estilo de uma grande dama
    Quando me encara e desata os cabelos
    Não sei se ela está mesmo aqui
    Quando se joga na minha cama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é a tal
    Sei que ela pode ser mil
    Mas não existe outra igual
    Quando ela mente
    Não sei se ela deveras sente
    O que mente para mim
    Serei eu meramente
    Mais um personagem efêmero
    Da sua trama
    Quando vestida de preto
    Dá-me um beijo seco
    Prevejo meu fim
    E a cada vez que o perdão
    Me clama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é demais
    Talvez nem me queira bem
    Porém faz um bem que ninguém
    Me faz
    Eu não sei
    Se ela sabe o que fez
    Quando fez o meu peito
    Cantar outra vez
    Quando ela jura
    Não sei por que Deus ela jura
    Que tem coração
    e quando o meu coração
    Se inflama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é assim
    Nunca será de ninguém
    Porém eu não sei viver sem
    E fim.

    posted by Dedê Ranieri @ 1:55 AM |


    quinta-feira, julho 06, 2006


    Crash of '29
    Dentre as coisas que mais me fizeram sentir dobrando-o-cabo-da-boa-esperança nos últimos dias, eu poderia citar a minha presença no Jockey Club de São Paulo, no fatídico Brasil versus França. Confesso que nem sofri tanto pela derrota, já que o médium e pai-de-santo Robério de Ogun já tinha previsto que a Seleção Canarinho não passaria das quartas-de-final (e eu acredito nele!), mas sim porque logo depois da nossa choradeira digna dos perdedores, teve início uma mega-badalada-balada, e eis que no momento em que surge uma banda no palco, as 15.940.954 pessoas presentes cantaram numa só voz "Bate na palma faz um muleque feliz...". Naquele momento, eu e meus cabelos brancos fomos apresentados ao Jeito Moleque, a banda que todo mundo cantava que nem se canta "atirei o pau no gato-to...". E eu me perguntei, aliás, perguntei para Heloísa, se por acaso eu tinha sido adbuzida nos últimos três anos, e Heloísa, que é uma flor-de-meiguice-e-tal, não sei se por solidariedade ou não, disse que estava tudo bem comigo, e também demonstrou certo desconhecimento da trilha sonora (para minha parcial alegria). Não que o repertório vá fazer muita falta na minha vida, eu que nem sou muito fã de pagode, mas, confesso que quando estou num lugar com 15.940.954 pessoas cantando a mesma música, eu quero cantar junto, numa só voz "Bate na palma faz um muleque feliz...". E aposto que a Heloísa também.
    ((Também me sinto dobrando-o-cabo-da-boa-esperança ao usar expressões do tipo fatídico, eis que, dobrando-o-cabo-da-boa-esperança.
    Também me sinto .... ouvindo, nostálgica dos meus Anos Rebeldes, Gal Costa cantando "Você precisa saber da piscina/Da Margarina/da Carolina/da Gasolina/Você, precisa saber de mim/Baby, baby......".
    Também ... com a chegada dos trinta nos próximos seis meses (anotem, pois só falo de novo quando completar 72, que nem a Danuza Leão!).))

    posted by Dedê Ranieri @ 2:15 AM |


    segunda-feira, julho 03, 2006

    ((Vive la France!))

    SENSATION - Arthur Rimbaud
    Pas les beaux soirs d’été, j’irai dans les sentiers
    Picoté par les blés, fouler l’herbe menue:
    Rêveur, j’en sentirai la fraîcheur à mes pieds:
    Je laisserai le vent baigner ma tête nue.
    Je ne parlerai pas, je ne penserai rien…
    Mais un amour immense entrera dans mon âme,
    Et, j’irai loin, bien loin; comme un bohémien
    Par la Nature, — heureux comme avec une femme!
    (1870)

    oooo0000oooo

    Nas belas tardes de verão, pelas estradas irei,
    Roçando os trigais, pisando a relva miúda:
    Sonhador, a meus pés seu frescor sentirei:
    E o vento banhando-me a cabeça desnuda.
    Nada falarei, não pensarei em nada:
    Mas um amor imenso me irá envolver,
    E irei longe, bem longe, a alma despreocupada,
    Pela Natureza — feliz como com uma mulher.

    oooo0000oooo
    (Verlaine e Rimbaud, desenho de Félix Régamey)

    posted by Dedê Ranieri @ 10:55 PM |