Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

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  • terça-feira, abril 29, 2008

    Minha irmã pra pequena Bibi:

    - Filha, presta atenção! Este é o caminho que você vai ensinar pra vovó amanhã.

    - Mãe, eu vim aqui ontem, lembra? E hoje de novo. Por acaso você pensa que eu tenho perda de memória recente?


    ...

    (tô de cara!)

    posted by Dedê Ranieri @ 12:39 PM |


    sábado, abril 26, 2008

    Se o amor é uma flor roxa, flor amarela é o quê?

    Pensei nisso outro dia, segunda pela manhã, depois do feriado pascoalino. Quando eu era criança minha mãe recitava esse versinho, que o amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas, e se na época eu achava graça, hoje penso que minha mãe nunca deve ter acreditado muito no amor. Aonde já se viu falar coisa dessas pra criança? Daí que naquela segunda preguiçosa, como deve ser toda segunda, em especial a que sucede um feriado bem-sucedido, enquanto Maurice tomava banho, resolvi superar todos os meus limites humanos (e sobrehumanos também) e troquei aqueles deliciosos minutinhos a mais de sono que ele me concede enquanto se banha, por preparativos pra um café da manhã surpresa. A idéia original (leia-se, originalmente nascida nos rincões da madrugada, sessão de gala na Globo) seria acordá-lo com pães de queijo quentinhos, beijinhos, bebezinhos recheados, beijinhos, mas o sono. Ah, esse é meu inimigo desde pequena. Faz coisas horrorosas comigo, que nem conto. Nesse dia por exemplo, me fez desligar o despertador (quatro vezes) mediante violência contra o aparelho, logo eu, mais conhecida por aí como dedezinha-paz-e-amor. Quase entregue ao inimigo, lembrei das palavras do Bernardinho e decidi não jogar fora todo o planejado. Força de vontade. Determinação. Auto-controle. E o sono. Bernardinho me salva! Disciplina. Atitude. Superação de limites. Motivação. Motivação maior que Maurice pelado no andar de cima, esfregando com sabão os remelos naquela cara linda e amassada de sono? Sono, por qué no te callas?! Antes que Maurice pudesse sair do banho e desconfiar, pulei da cama, e dá-lhe azeitona na torrada, que sabor de suco meu Deus?, o lanche no forno, chuveiro desligando. Corri descalça mesmo até o jardim e ainda que sob risco de levar uma bronca daquelas, planejei arrancar umas flores pra enfeitar a bandeja (já disse que Maurice é ecologicamente corretíssimo?). Mas nem foi preciso. Uma meia dúzia de flores amarelas estava caída na grama, fresquinha de orvalho. Eu acharia bem piegas, e brega quem sabe?, falar em flores amarelas cobertas de orvalho pela manhã, mas cara, se você acha que o amor é uma flor roxa que nasce naquelas condições dantes mencionadas, é porque nunca viu uma flor amarela coberta de orvalho numa manhã preguiçosa de segunda, como aquela do dia em que Maurice esfregava os remelos com sabão.

    posted by Dedê Ranieri @ 6:06 PM |