Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

View my complete profile


  • Diálogo Macabéico- Delícia de parmesão. Essas lasq...
  • A nostálgica Sou uma verdadeira afronta à arte mil...
  • (( Numa quinta à noite, sem mais nem porquês, eles...
  • Um analfabeto muito espertoAna Luísa tem sete anos...
  • Eu nunca fui santa, por Odamar Versolatto. A tel...
  • A desbocada e o Lord- Amorê, a boca da Dercy não p...
  • Ele tem cara de bom moço, ar aristocrático e um so...
  • (Post idoso) Você assiste ao telejornal. O âncora ...
  • Tio Nivaldo non sense Pagar mico não é prerrogativ...



  • novembro 2005
  • dezembro 2005
  • janeiro 2006
  • fevereiro 2006
  • março 2006
  • abril 2006
  • maio 2006
  • junho 2006
  • julho 2006
  • agosto 2006
  • setembro 2006
  • outubro 2006
  • novembro 2006
  • dezembro 2006
  • janeiro 2007
  • fevereiro 2007
  • março 2007
  • abril 2007
  • maio 2007
  • junho 2007
  • julho 2007
  • agosto 2007
  • setembro 2007
  • outubro 2007
  • novembro 2007
  • dezembro 2007
  • janeiro 2008
  • fevereiro 2008
  • abril 2008
  • julho 2008
  • agosto 2008
  • setembro 2008
  • outubro 2008
  • novembro 2008
  • maio 2009
  • setembro 2009
  • outubro 2009
  • novembro 2009
  • fevereiro 2010
  • março 2010
  • abril 2010
  • maio 2010
  • junho 2010
  • outubro 2010



  • Liubliu
  • Gravataí Merengue
  • Cartas de Maracangalha
  • Brenda Walsh
  • Menina com uma Flor
  • Será que funciona?
  • Um blog como outro qualquer
    mais diferente





  • quinta-feira, outubro 16, 2008

    Em tudo a outra copiava.
    Num dia era o corte de cabelo que pedia igual. No outro a roupa, os sapatos. Até lentes de contato com cor juntou dinheiro para comprar, queria mesmo era ficar a cara da outra, e isso incluía os olhos. Sonhava com o dia em que alguém comentaria: são irmãs? siamesas?univitelinas decerto! A outra fingia não perceber, para não constranger aquela que queria ser a outra. No começo achou até graça. Uma fã. Era isso. Tinha uma fã. E quanto mais copiada, mais vaidosa ficava. Um dia as duas estavam na lanchonete quando a outra pediu um suco, que veio com um mosquitinho boiando. Diante do comentário "tem um mosquito boiando no meu suco", a que queria ser a outra espichou a cabeça e o dedo para o garçom, e com naturalidade registrou seu pedido: "pra mim igual, e não esqueça da mosquinha ...". A outra saiu de fininho e nunca mais atendeu telefonema, email, postal, pombo-correio. Quer dizer, das poucas tentativas que a que pensava ser a outra fez. Afinal, dizem por aí à boca pequena, que a que pensava ser a outra, agora tem certeza de que é, por isso não sentiu falta nenhuma. Da outra.

    posted by Dedê Ranieri @ 12:08 AM |


    |