quinta-feira, junho 08, 2006
Revolta 1
Enquanto dirijo meu carro pela avenida Tiradentes, lá pelas nove da noite de um dia desses, eis que rola um homem da calçada para o meio da pista, e sou obrigada a brecar para não passar em cima dele. Parecia um senhor de meia-idade, e imaginei que estivesse passando mal de doente, ou bêbado, ou os dois, e resolvi pedir ajuda para que ele não fosse atropelado. Eis que vejo na padaria próxima um carro de polícia, e paro toda contenta em frente ao policial, que por sua vez saca uma pistola e mira bem no meio da minha testa (tá, essa parte eu inventei pra dar mais emoção, mas ele puxou a arma do porta-armas dele!). Daí que o PM ficou assustado de verdade com a minha parada brusca, e enquanto eu relatava sobre o homem-prestes-a-ser-atropelado, pensei que, definitivamente, deve estar na hora de retocar a raiz dos meus cabelos. Sim, porque eu nunca vi um(a) nórdico(a) ser confundido com um membro do PCC, ou algo do gênero.
Revolta 2 Estamos eu e Caren a caminho da Rua São Caetano, falando ao mesmo tempo pelo celular. Minha amiga discretíssima, falando baixinho, e eu num tom acima (ou dois, talvez). Daí que quem falava com a Caren do outro lado da linha perguntou se ela não preferia ligar depois, e o que ela estava fazendo àquela hora na Bolsa de Valores.
posted by Dedê Ranieri @ 11:54 PM
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