Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

View my complete profile


  • Alô Alô Fernandópolis!Se tiver ventando muitonão v...
  • Deu na Folha de São Paulo. Homem sai pela avenida...
  • Que lindo a Luiza Possi cantando ...Seu Nome ...Qu...
  • Tudo o que eu precisoé de 220 dias de sol,altos ní...
  • The Lovers, by Rene Magritte
  • Ontem assisti O diabo veste Prada, e cheguei à con...
  • Tem que acreditar no taco Pra virar o barco E Dion...
  • No último domingo senti muita falta do cara mais f...
  • Questões existenciais ...Por que tantos paquistane...



  • novembro 2005
  • dezembro 2005
  • janeiro 2006
  • fevereiro 2006
  • março 2006
  • abril 2006
  • maio 2006
  • junho 2006
  • julho 2006
  • agosto 2006
  • setembro 2006
  • outubro 2006
  • novembro 2006
  • dezembro 2006
  • janeiro 2007
  • fevereiro 2007
  • março 2007
  • abril 2007
  • maio 2007
  • junho 2007
  • julho 2007
  • agosto 2007
  • setembro 2007
  • outubro 2007
  • novembro 2007
  • dezembro 2007
  • janeiro 2008
  • fevereiro 2008
  • abril 2008
  • julho 2008
  • agosto 2008
  • setembro 2008
  • outubro 2008
  • novembro 2008
  • maio 2009
  • setembro 2009
  • outubro 2009
  • novembro 2009
  • fevereiro 2010
  • março 2010
  • abril 2010
  • maio 2010
  • junho 2010
  • outubro 2010



  • Liubliu
  • Gravataí Merengue
  • Cartas de Maracangalha
  • Brenda Walsh
  • Menina com uma Flor
  • Será que funciona?
  • Um blog como outro qualquer
    mais diferente





  • segunda-feira, outubro 30, 2006

    A verdade é que não desejava intimidade, desejava conversa. A intimidade é um dos caminhos para o silêncio, e mrs. Crowe abominava o silêncio. Esse é um trecho extraído do Retrato de uma londrina, de Virginia Woolf. E eu buscando respostas em Jung, Freud, Lacan ... Esse tempo todo sendo acusada pelos meus amigos de pára-raio de malucos, curva de rio, dedo podre, e por aí afora, pela minha imensa capacidade de aglutinar seres de comportamento duvidoso. Malucos mesmo. Não pelos malucos inofensivos, como aquele desconhecido que apareceu na minha festa de aniversário no Bourbon, não conversou com ninguém, saiu nas fotos, e na semana seguinte, sabe-se lá como, encontrou todo mundo no orkut. Ou aquele vestido de galinha e sapato plataforma na praia de Guarapari, que me convenceu a comprar alguns livros de sua 'própria autoria', e no fim era uma apologia louca a drogas psicotrópicas (inofensivo porque o texto era ilegível!). Mas pelos malucos anti-sociais que se escondem atrás de outra personalidade, e que em algum momento geram discórdia, desarmonia nos grupos. Malucos insatisfeitos com a própria vida, que querem a sua. Com certeza você já conheceu um desses. Desde pequena desenvolvi a incrível habilidade de reunir malucos de todo tipo, e o que é pior, com gente bacana. Segundo minha amiga Marcela, isso acontece porque gosto de quantidade. E agora vem a Virginia Woolf com esse papo de que não gosto mesmo é de intimidade. Sim, porque tal como a senhora Crowe, eu abomino o silêncio.

    posted by Dedê Ranieri @ 2:55 AM |


    |