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segunda-feira, outubro 09, 2006
Ontem assisti O diabo veste Prada, e cheguei à conclusão que o diabo não é tão feio quanto pintaram. Ou então a ex-assistente-rancorosa da mais temida jornalista de moda da Vogue americana, que escreveu o livro e deu origem ao filme, nunca foi estagiária nessa vida. E também nunca assistiu ao Justus demitindo a turma no Aprendiz. Não li o romance, mas o filme faz o gênero engraçadinho recheado de clichês. Duas estrelinhas pra ele, diante da expectativa criada pelo divertido título. Mas eu assistiria pelo menos mais umas cinco vezes, só pra babar de novo em todos aqueles modelitos e-l-e-g-a-n-t-é-r-r-i-m-o-s em cena. Que atire o primeiro paitê a mulher que não gostaria de ver garantido, constitucionalmente e em cláusula pétrea, nosso direito às futilidades desse mundinho fashion. De verdade, você* sai do cinema com muita vontade de atear fogo no seu guarda-roupa. A não ser que o seu guarda-roupa seja recheado de Chanel, Gabanna, Cavalli, Manolos Blahnik ... *mulher. .....
Em tempo. Caso você vá ao cinema acompanhada de um não entendido (do mundo da moda), diga o nome do filme que vocês vão assistir de forma clara, e se possível mais de uma vez. Porque não tem heresia (e mico) maior do que o seu partner na bilheteria pedindo dois ingressos para "O diabo veste fralda". ..... Sim, eu praticamente fui obrigada a comer comida japonesa depois. Aliás, recomendo: Takô na Liba (Rua da Glória, etc etc). Tem um sushi flambado de salmão recheado com shimeji e cream cheese que é o ÓdoBorogodó.
posted by Dedê Ranieri @ 4:57 PM
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