Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

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  • sexta-feira, março 23, 2007

    Até tu, Helosinha!

    Claro que não é o forte dos meus amigos deixar passar em branco qualquer situação, por mais trágica que seja, pra me sacanear.

    Mas por essa eu não esperava.

    Até a minha amadinha Helô, meiga que só ela, mandou e-mail com link da notícia sobre a mulher que morreu ontem em Goiânia, depois de fazer uma escova progressiva.

    Até a amadinha se valendo do humor-negro pra atingir esta persona que vos escreve. E ainda há quem duvide que vivemos dias pré-apocalípticos.

    Notem que existe um certo exagero em relação à minha pessoa e respectivos cuidados capilares, pelo simples fato de eu não dispensar um escovão ou uma chapinha: na praia, no campo, ou na cidade. Nada demais, ué! Que mulher não vai ao salão de cabelereiro três vezes por semana alisar a juba? Seja na praia, no campo, ou na cidade.

    Nem por isso devo ser alçada à categoria das Neuróticas por Chapinha Anônimas - NCA, como andam dizendo por aí (ou devo?). Eu merecia sim, entrar pro Clube das Incompreendidas por se Preocuparem com os Cabelos - CIPC. Mas parece que o mundo anda contra mim!

    Outro dia saí pra jantar, noite linda e tal, companhia mais linda ainda, restaurante à altura, cozinha asiática - pratos exóticos e afrodisíacos -, vinho tinto, velas, decoração no melhor estilo "Lagoa Azul", tudo parecia perfeito: eu, meu partner e meu cabelo lisérrrrrrimo-recém-saído-do-salão.

    Tudo perfeito, até que senti o inimigo se aproximar. Digo, jorrar. Sim, senhores! Sem me dar qualquer chance de defesa, ele atacava por todos os lados, aqueles jatinhos horrorosos de água pra refrescar o ambiente, coisa que, diga-se de passagem, só pode ter sido inventada por algum HOMEM, e careca, e ainda por cima totalmente alienado à discussão do momento: aquecimento global! Aonde já se viu desperdiçar H20 daquele jeito?

    Naturalmente chamei o garçom, e lancei algumas perguntas a respeito daquele singelo vapor d'àgua que se espalhava por todo salão, e ele me respondeu, visivelmente satisfeito por eu ter notado o "diferencial" da casa, que os jatinhos eram programados pra funcionar entre breves intervalos, com duração de 45 segundos (!!!) cada, pra sempre enquanto houvesse calor (!!!).

    Quase sem conseguir disfarçar meu desespero, fui obrigada a abrir o jogo com o garçom, sobre tipos de cabelos e suas possíveis variações quando expostos a jatos d'água etc, e pra minha sorte a esposa do compreensivo funcionário também era adepta da chapa, e ele atendeu meu pedido prontamente, desligando aquela coisa horripilante.

    Claro que eu defendo o "bem-estar comum" mas só até a página 5, e desde que não conflite com o bem-estar dos meus cabelos.

    Deus me livre de fazer um moço passar por esse terrível constrangimento. Sair pra jantar com uma Barbie, e voltar com uma Globetrotter.

    posted by Dedê Ranieri @ 1:34 AM |


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