Nome: Dedê Ranieri
Lugar: São Bernardo, São Paulo, Brazil

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  • terça-feira, novembro 29, 2005


    Diários de Frida Kahlo
    "9 de novembro de 1951

    Menino-amor. Ciência exata.
    vontade de resistir vivendo
    alegria saudável. gratidão infinita
    Olhos nas mãos e
    tato no olhar. Limpeza
    e maciez de fruta. Enorme
    coluna vertebral que é
    base para toda a estrutura
    humana. Um dia veremos, um dia
    aprenderemos. Há sempre coisas
    novas. Sempre ligadas à
    antiga existência.
    Alado - Meu Diego meu
    amor de milhares de anos.
    Sadga. Yrenáica
    Frida.
    DIEGO"


    Frida Kahlo nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que a deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgiase ficou muito tempo presa em uma cama.

    Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de suacama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.

    A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, asseqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.

    Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de emboliapulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.

    posted by Dedê Ranieri @ 10:12 PM |


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