quinta-feira, abril 26, 2007
Eu acompanhava a mulher loira e sorridente até o hospital, num dia ensolarado. Em um dos quartos, que mais parecia um refeitório cheio de camas, estava o homem sentado com roupão branco e um bebê no colo. Ele tinha acabado de dar à luz uma menina loira e rosadinha, que já vinha até com lacinho no cabelo. Estavam todos sorridentes, no teto uma clarabóia que deixava o local bem iluminado. Conversamos sei-lá-o-quê, só lembro que dei parabéns pelo nascimento do bebê, sem questionar o fato dele ter ficado grávido. ... Eu caminhava com uma menina num gramado bem verde e muitos arbustos, num dia ensolarado. Alguns jardineiros podavam os arbustos, enquanto ela me contava que um amigo querido andava exagerando nas loucuras. Queria comer flores, entre outras maluquices. Eu nunca tinha visto a menina, mas sabia que ela era amiga dele e que ele realmente seria capaz das maluquices que ela contava. Não sei como, depois descobri que estávamos passeando num cemitério, mas não vi lápides nem túmulos nem nada. ... Eu entrava em um saguão na companhia de alguém conhecido, mas não me lembro quem. Era uma entrada suntuosa, parecida com a do Teatro Municipal de São Paulo. Vindo em nossa direção, um padre e outro sacerdote com um manto dourado chiquetésimo e algo como uma coroa na cabeça. Minha companhia beijou a mão do sacerdote com cara de rei, e eu pensei que deveria ser o Papa que tinha chegado ao Brasil, apesar de não ser o rosto do papa, e sim de algum apresentador de TV tipo Bóris Casoy. As pessoas estavam tensas diante daquela presença, então me curvei e beijei o anel do suposto Papa, e fiz o sinal da cruz todo errado, já que não sou católica e não tenho o hábito de simbolizar a Santíssima Trindade. Fiquei constrangida porque todo mundo percebeu que eu não sabia fazer direito o sinal. ... Fazia um bom tempo que não me lembrava dos meus sonhos. De repente, essa semana, lembrei desses, e decidi suspender o leite antes de dormir. E voltar a tomar Gardenal.
posted by Dedê Ranieri @ 12:17 AM
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